26 de maio de 2008

Urgente: Apelo para que os Ministros do STF votem NÃO às pesquisas com células-tronco embrionárias: não curam e são criminosas!


Como todos se recordam, em 5 de março último, iniciou-se no Supremo Tribunal Federal o julgamento do projeto de Lei de Bio-Segurança — que permitiria pesquisas com células-tronco embrionárias. (vide post: http://blogdafamiliacatolica.blogspot.com/2008/03/no-lcito-eliminar-uma-vida-ainda-que.html

Mas a decisão do STF foi adiada, pois, em boa hora, o Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, pediu vistas ao processo, a fim de ter mais tempo para estudar os argumentos apresentados naquele colegiado.

Agora, na próxima 4ª. feira, dia 28 de maio, o STF novamente se reunirá para a votação.

Em vista disso, recebi um e-mail urgente de um colega, Daniel Martins, da Campanha “Nascer é um direito”, pedindo o envio de mensagens a todos os Bispos do Brasil a fim de que eles possam influenciar na decisão dos Ministros do STF.

Já atendi o pedido e rogo o mesmo favor aos diletos Amigos. Segue o e-mail que recebi e que bem explica o urgente lance:
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Clique aqui e participe de nossa campanha de envio de apelo aos Bispos do Brasil!
Vamos salvar a vida dos embriões!
O futuro e a sorte de milhares de embriões será decidida, nesta quarta-feira, pelo Supremo Tribunal Federal(STF), em Brasília.

Clique aqui agora e impeça que milhões de embriões sejam condenados à morte!
Vamos mandar uma carta aos bispos de todo o Brasil pedindo que eles se mobilizem e usem sua benéfica influência em defesa da vida inocente.
Mais uma vez agradeço seu esforço.
Deus lhe pague
Atenciosamente
Daniel Martins
Campanha Nacional Contra o AbortoNascer é um DireitoAssociação dos Fundadores
http://www.nascereumdireito.org.br/
Para saber mais detalhes, leia a explicação abaixo
Há três anos, foi aprovada uma lei conhecida como a lei da Biossegurança (Lei nº 11,105/05) e depois sancionada pelo Presidente Lula. De acordo com essa lei poder-se-ia utilizar embriões para pesquisas e terapias. Ou seja seria permitido matar embriões.
Eles procuram dizer que seriam usados as células tronco dos embriões para curar determinadas doenças degenerativas.

Ora, isso é falso! Pois até agora cientistas de todo o mundo que tentaram fazer alguma experiência com células-tronco de embriões, não obtiveram resultados positivos, muito pelo contrário, nenhuma deu certo. Mas, usando células-tronco adultas, deram excelentes resultados.
Naquele mesmo ano, o Procurador Geral da República, Cláudio Lemos Fonteles, entrou com um processo no Supremo Tribunal Federal alegando que essa lei violava nossa Constituição, era portanto, inconstitucional.

No começo deste ano, em março começou o julgamento no STF e o relator Ministro Carlos Ayres Britto, votou contra as alegações do Procurador Fonteles, dizendo que a vida começa só depois do nascimento com vida! O que é um absurdo! O feto, o embrião tem vida desde o momento da concepção.

Essa lei absurda não é só contra a Constituição é, também, contra a lei de Deus. É contra o quinto mandamento que proíbe matar.

Vamos pois fazer um apelo aos bispos do Brasil, pois eles têm autoridade para mostrar que essa lei vai contra os princípios da Igreja Católica, que é a religião com o maior número de fiéis em nossa Pátria.

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) tem condições de ir ao STF e apelar para que os Ministros do Supremo não aprovem esta lei, pois ela será a porta de entrada para o aborto o qual é a nova matança de inocentes, em pleno século XXI.
Dê um clique e salve a vida desses inocentes. Só Você poderá fazer isso. Clique aqui e participe de nossa campanha de envio de apelo aos Bispos do Brasil.

25 de maio de 2008

Prática homossexual: “Pecado que brada aos céus por vingança”

Representação da cidade de Sodoma sendo destruída por uma chuva de fogo

Paulo Roberto Campos

Hoje, 25 de maio, realiza-se a tal “parada do orgulho homossexual” na Avenida Paulista. O que repugna a toda família normalmente bem constituída — ou seja, constituida a partir do casamento entre um homem e uma mulher.

Já o nome — “parada do orgulho” — revela suas péssimas origens, pois segundo o grande comentarista da Sagrada Escritura, Cornélio a Lápide, o orgulho gera impureza:

“A impureza é o castigo do orgulho, da mesma forma que a humildade é a recompensa da castidade. Esta é a ordem estabelecida por Deus, e se o homem submete sua mente a Deus, também o seu corpo se submeterá a Deus. Pelo contrário, quando o homem se rebela contra Deus, também seu corpo se rebela contra ele” (Cornélio a Lápide, Commentaria in Scripturam Sacram (Paris: Vivès, 1863), vol. 18, p. 54)

Lamentavelmente a referida “parada do orgulho” é feita com patrocínios provenientes dos cofres públicos — dinheiro, portanto, da imensa maioria da população brasileira, que entretanto a reprova. É o que informa “O Estado de S. Paulo”, do dia 16-05-08: “Neste ano, o governo federal reserva R$ 300 mil, ante R$ 250 mil de 2007, e a Prefeitura desembolsa R$ 450 mil, ante R$ 350 mil da edição passada. O evento vai ter orçamento em torno de R$ 1,070 milhão, já acrescentados os investimentos da Caixa Econômica Federal (R$ 120 mil) e Petrobrás (R$ 200 mil)”.

Mas pior que o desperdiço do dinheiro público, é tratar-se do financiamento de um evento que exalta o pecado, a imoralidade, o vício antinatural. Pois, a homossexualidade viola a Lei de Deus, além de contrariar a própria natureza humana. É a pior forma de imoralidade, severamente condenada pela Igreja Católica, cujo pensamento a respeito nunca mudou, conforme ensina o “Catecismo da Igreja Católica” (publicado em 1994 pelo Vaticano) ao afirmar que os atos homossexuais são “intrinsecamente desordenados”, e “contrários à Lei Natural”.

Verdades esquecidas
À vista dessa “parada do orgulho” e em defesa da família normalmente constituída, transcrevo aqui algumas verdades esquecidas, de acordo com as quais o pior castigo de Deus é quando Ele abandona às suas próprias paixões os pecadores que não querem se converter. Disso decorre o vício antinatural da homossexualidade.

São Paulo Apóstolo, tratando da degradação dos romanos, devido à prática homossexual, afirma:

“Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario”. (Rom 1, 26-27).

O grande São Tomás de Aquino, referindo-se a essas palavras do Apóstolo, mostra a gravidade de tal pecado antinatural:

“Se todos os pecados da carne merecem condenação, pois através deles o homem se deixa dominar pelo que tem da natureza animal, muito mais merecem condenação os pecados contra a natureza, pelos quais o homem degrada sua própria natureza animal. [...] O homem peca contra a natureza quando contraria a natureza do seu gênero, isto é, a sua natureza animal. Ora, é evidente que, de acordo com a ordem natural, a união dos sexos entre os animais é orientada para a concepção. Disso se segue que todo ato sexual que não pode conduzir à concepção é oposto à natureza animal do homem”. (São Tomás de Aquino, Super Epistolam B. Pauli ad Romanos, Cap. 1, Lec. 8).

E Santo Agostinho, em sua célebre obra “Confissões”, nestes termos condena a homossexualidade:

“Aquelas ofensas que são contrárias à natureza devem ser detestadas e punidas em todo o tempo e lugar. Assim aconteceu com os sodomitas, e todas as nações que as cometerem deveriam ser igualmente culpadas do mesmo crime ante a lei divina, pois Deus não fez os homens de tal modo que possam abusar um do outro daquele modo. Pois a amizade que deve existir entre Deus e nós é violada quando a própria natureza da qual Ele é autor é poluída pela perversão da luxúria”. (Santo Agostinho, Confissões, Livro II, Cap. 8, n° 15).

Santa Catarina de Siena, escreveu o que Deus lhe ditou sobre os homossexuais:

“Como cegos e insensatos, com a luz do seu intelecto obscurecida, não reconhecem o mau odor e a miséria em que se encontram. Não apenas porque esse pecado tem mau odor diante de mim, que sou a suprema e eterna Verdade, mas de fato ele me desagrada a tal ponto, e eu o tenho em tanta abominação, que por causa apenas dele Eu queimei cinco cidades por punição divina, pois a minha justiça divina não mais podia suportá-lo. Esse pecado desagrada não apenas a mim, como já disse, mas também aos próprios demônios que esses desgraçados tornaram seus senhores. Não que esse mal os desagrade [aos demônios], pois não gostam de nada que seja bom, mas porque a natureza deles, que foi originalmente angélica, provoca-lhes repugnância ao ver cometer tão enorme pecado”. (Santa Catarina de Siena, The Dialogue of the Seraphic Virgin (Londres: Burns, Oates e Washbourne, Ltd., 1925), p. 255.

Os pecados de homossexualismo de tal modo provocam a cólera divina que “bradam aos Céus e clama a Deus por vingança”. Na Bíblia lemos esta passagem referente a Sodoma e Gomorra: “Vamos destruir este lugar, pois é tão grande o clamor diante do Senhor contra os da cidade, que Ele nos enviou para destruí-la” (Gen. 19, 13). (Vide gravura no alto)

Ambas as cidades pecadoras e amaldiçoadas servem de advertência de Deus para as cidades de nossos dias, nas quais se ostenta o “orgulho homossexual”. Segundo São Pedro: “E condenou a uma total ruína as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas, pondo-as como exemplo daqueles que venham a viver impiamente”.(II Pedro, 2, 6-8).

A conclusão óbvia é que a promoção de tal “parada” esta provocando a cólera de Deus, atraindo assim terríveis castigos para nossa cidade.

Encerro prometendo continuar com esse importante tema. Vou pesquisar outras “verdades esquecidas” a respeito, para serem introduzidas neste Blog da Família. São verdades óbvias, mas muito esquecidas devido ao relativismo moral de nossos tempos. Mas antes de encerrar, uma ponderação:

Nosso Senhor Jesus Cristo ensina no Evangelho (cfr. Mt 7, 1-6) que não devemos condenar o semelhante. Portanto, não podemos, de modo algum, agredir tais pecadores. Mas enquanto católicos temos a obrigação de ser fiéis aos ensinamentos do Divino Mestre, que também nos ensinou o dever de repudiar categoricamente o pecado. Então, rezemos pela conversão dos pecadores. Em conformidade, aliás, com o pedido feito por Nossa Senhora em Fátima.

19 de maio de 2008

“Não há dever mais urgente do que o de agradecer”

Os Deputados reunidos na “Comissão de Seguridade Social e Família”, onde o PL 1135/91 foi rejeitado por 33 x 0

Diletos Amigos

“Não há dever mais urgente do que o de agradecer”, disse o grande Santo Ambrósio. Não há coisa mais feia que a ingratidão — de certo modo poderíamos dizer.

Assim sendo, precisamos manifestar nossos agradecimentos aos Deputados que votaram contra o aborto naquele bendito dia 7 de maio de 2008 (vide matéria abaixo Unanimidade contra o aborto — 33 x 0 ). Bendito dia em que todos aqueles que batalharam pela rejeição do Projeto abortista — o infame PL 1135/91, que pretendia despenalizar o crime do aborto — obtiveram a vitória com o espetacular resultado: 33 votos contra o PL e nenhum a favor!

Como enviamos mensagens pedindo aos Deputados que não deixassem de comparecer à “Comissão de Seguridade Social e Família”, da Câmara dos deputados, e votassem pela rejeição do PL, precisamos agora enviar outras mensagens, desta vez em reconhecimento. Desse modo, eles perceberão que acompanhamos seus passos e estaremos atentos aos próximos. Como se sabe, mesmo com a histórica vitória, a ameaça contra os inocentes por nascer continua, pois tal PL foi encaminhado para apreciação na CCJ (Comissão de Constituição de Justiça), onde será analisado sob o aspecto da constitucionalidade.

Ao mesmo tempo em que enviarmos as novas mensagens aos 33 Deputados, agradecendo-lhes pela bela atitude que tomaram, manifestamos que foram registrados os nomes daqueles que não compareceram à votação. A vitória poderia ter sido ainda mais espetacular se os que se abstiveram não tivessem “lavado as mãos”... na bacia de Pilatos... Suas bases eleitorais ficarão sabendo...

Abaixo segue cópia da mensagem que anteontem (17-5-08) enviei aos 33 parlamentares que honraram seus mandatos, bem como seus e-mails, a fim de que os leitores deste blog possam enviar as felicitações.

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Exmo. Senhor Deputado
7 de maio de 2008 — Um grande dia que marcou a História Brasil ! Realmente, esse dia foi de uma grande vitória a favor da vida inocente, contra a legalização do crime do aborto. Nesta gloriosa vitória V. Exa. tem parte e terá seu nome escrito e lembrado em nossa História, pois seu voto foi um dos 33 que rejeitou o abominável PL 1135/91 na "Comissão de Seguridade Social e Família".
33 votos que representam a enorme rejeição da população brasileira, que é — segundo recentes pesquisas — maciçamente contrária à prática do aborto.
Por sua atuação nesta luta contra o crime hediondo do aborto minhas calorosas felicitações. Conte conosco para os novos embates a fim de se obter o ARQUIVAMENTO DEFINITIVO do tal Projeto de Lei, que JAMAIS deveria ter sido proposto.
Como o Sr. bem sabe, foi nomeado o Dep. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para relator do projeto do aborto na "Comissão de Constituição de Justiça", e a população brasileira espera que o parecer dele seja conforme o voto dos 33 Deputados na CSSF.
Forte abraço
Paulo Roberto Campos

prccampos@terra.com.br
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E-mails dos 33 nobres Deputados que votaram contra o aborto:

dep.alinecorrea@camara.gov.br, dep.armandoabilio@camara.gov.br, dep.eduardobarbosa@camara.gov.br, dep.geraldoresende@camara.gov.br, dep.germanobonow@camara.gov.br, dep.henriqueafonso@camara.gov.br, dep.joaobittar@camara.gov.br, dep.jofranfrejat@camara.gov.br, dep.joselinhares@camara.gov.br, dep.leandrosampaio@camara.gov.br, dep.mauriciotrindade@camara.gov.br, dep.mauronazif@camara.gov.br, dep.nazarenofonteles@camara.gov.br, dep.rafaelguerra@camara.gov.br, dep.raimundogomesdematos@camara.gov.br, dep.ritacamata@camara.gov.br, dep.robertobritto@camara.gov.br, dep.rodrigomaia@camara.gov.br, dep.ronaldocaiado@camara.gov.br, dep.solangealmeida@camara.gov.br, dep.dr.talmir@camara.gov.br, dep.tonhamagalhaes@camara.gov.br, dep.manato@camara.gov.br, dep.costaferreira@camara.gov.br, dep.goretepereira@camara.gov.br, dep.irisdearaujo@camara.gov.br, dep.jorgetadeumudalen@camara.gov.br, dep.luizbassuma@camara.gov.br, dep.miguelmartini@camara.gov.br, dep.neiltonmulim@camara.gov.br, dep.simaosessim@camara.gov.br, dep.tadeufilippelli@camara.gov.br, dep.valtenirpereira@camara.gov.br

9 de maio de 2008

Unanimidade contra o aborto — 33 x 0


Paulo Roberto Campos
São raras as boas notícias, mas a de hoje (7-5-2008) é muito boa: um grande revés nas hostes abortistas — na “bancada da morte” —, uma vitória na luta contra o aborto no Brasil.

O Projeto de Lei que pretende descriminalizar o aborto (o malfadado PL 1135/91 — vide matéria abaixo) foi rejeitado por unanimidade na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. 33 votos contra o PL e nenhum a favor!

São 60 deputados na CSSF, mas vários deles, pró-aborto, não compareceram e outros retiraram-se... Claro, perceberam que não conseguiriam reverter a situação. Nesse sentido, uma deputada comentou: “Aqui já perdemos, é questão de 30 a 5, temos que enrolar”...

Assim, começaram a “enrolar”, alegando certos artifícios regimentais a fim de evitar a votação e protelar a sessão para um outro dia. Felizmente não conseguiram.

Conforme notícia divulgada pela “Agência Câmara”: “O grupo de deputados que defendia a continuidade das discussões e a realização de uma quarta audiência pública sobre a proposta se retirou da reunião depois de serem rejeitados sucessivos requerimentos para adiar a votação. Marcada por manifestações de cidadãos favoráveis e contrários ao projeto, a reunião foi encerrada em seguida”.

Uma vez que tal audiência foi pouco noticiada, os deputados não imaginavam que os anti-abortistas teriam tempo de se organizar e reagir a fim de influenciar na votação. Mas, em apenas um dia e meio de atividade, somente por intermédio de um site www.fundadores.org.br/AbortoNao foi possível a inúmeras pessoas enviarem um total de 106.500 mensagens aos deputados e alertas para que os parlamentares anti-aborto comparecessem em peso. Refiro-me a 106.500 mensagens eletrônicas, pois, não temos meios de calcular o número de cartas, fax, telefonemas etc.

Abaixo, os leitores poderão observar algumas fotos que um Amigo de Brasília, presente à audiência, enviou-me. Notem que muitos deputados estão folheando a revista Catolicismo (edição de abril último) cuja matéria principal já postamos mais abaixo neste blog com o título: ABORTO: Crime que brada ao Céu e clama a Deus por vingança! Graças a Deus, ganhamos uma batalha, não a guerra. Esta continua. O PL segue — formalmente e sem data para votação — para apreciação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), e depois para o plenário da Câmara. Continuemos então nesta guerra, verdadeiramente santa, até conseguirmos o arquivamento DEFINITIVO do Projeto de Lei que legalizaria a morte do bebê no ventre materno e em qualquer etapa da gestação.

Com minhas congratulações pela vitória a todos que puderam enviar suas mensagens aos parlamentares, despeço-me cordialmente até a próxima ação, na qual novamente nos uniremos para evitar a aprovação do aborto — um ato covarde, além de ser contrário à Lei Natural e à Lei de Deus.

6 de maio de 2008

URGENTE: NOVA MANOBRA SINISTRA DOS DEPUTADOS ABORTISTAS — A BANCADA DA MORTE

O projeto (o PL 1135/91) radicalmente abortista, novamente em votação
Paulo Roberto Campos
Amanhã, 4ª. feira dia 7 de maio, o PL 1135/91 será apresentado para votação na Comissão de Seguridade Social e Família. O lobby abortista (a bancada da morte) na Câmara dos Deputados, constatando que a imensa maioria dos brasileiros é contrária ao aborto, estão agindo na calada da noite, para não provocar reações na população, e assim, afinal, conseguir aprovar totalmente a prática abortiva — e em qualquer mês da gravidez!!! O PL 1135/91 anula o artigo 124 de nosso Código Penal, que criminaliza o aborto. Se esse nefando PL for aprovado, será a aprovação do crime — e o mais hediondo possível —, pois consistiria na legalização do assassinato de um bebê ainda no útero materno. Jamais a população brasileira perdoará aqueles parlamentares que pretendem legalizar o aborto, ou seja, legalizar o crime, inocentar o assassino. Seria o mesmo que inocentar os assassinos da Isabella, de apenas 5 anos, pois, matar um ser humano é crime em qualquer idade. Tenha esse ser humano 100 anos, 50, ou 5, ou mesmo alguns meses, dias ou horas. Não podemos absolver qualquer um que pratique um crime, como, por exemplo, a prática abortiva. Envie seu protesto aos deputados — por fax, telefonema ou e-mail — e peça a seus Amigos que também protestem. TEMOS QUE AGIR URGENTEMENTE. TEMOS QUE PRESSIONAR OS PARLAMENTARES PARA SENTIREM O QUANTO É IMPOPULAR O QUE A BANCADA DA MORTE PRETENDE APROVAR. JÁ QUE MUITOS DELES NÃO TEMEM A DEUS — A QUEM PRESTARÃO SEVERAS CONTAS —, QUE SITAM A REJEIÇÃO DE TODOS OS BRASILEIROS, QUE ELES DEVERIAM REPRESENTAR... Click no link abaixo e envie agora mesmo o seu protesto contra o aborto e contra aqueles que pretendem legalizá-lo. Assim, ao mesmo tempo, você estará manifestando sua posição pelo arquivamento DEFINITIVO do abominável PL. http://www.fundadores.org.br/abortonao/acao/050508/dcamp.asp?camp=5

4 de maio de 2008

A vida inicia-se na fecundação. Mas cientistas a serviço da causa abortista tudo fazem para tentar provar o contrário.

Sobre a questão da utilização de células-tronco embrionárias, que temos tratado aqui neste Blog, o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, o Ministro Gilmar Mendes, afirmou que pretende retomar a votação neste mês de maio. (cfr. “O Estado de S. Paulo, 25-4-08). Temos, portanto, que ficar muito atentos às movimentações que se façam nesse sentido no STF.

A revista Catolicismo deste mês publica uma muito elucidativa entrevista (segue abaixo) a respeito do tema com o Dr. Dalton Luiz de Paula Ramos, professor da Universidade de São Paulo. O ilustre entrevistado deixa claro que quanto mais avança a pesquisa científica, mais claramente fica demonstrado que a vida começa na concepção.

O Prof. Dalton há 25 anos leciona Ética Profissional e, na última década, Bioética. Coube a ele dissertar sobre o tema “Inconsistências conceituais sobre o início da vida humana”, na audiência pública convocada pelo Supremo Tribunal Federal, realizada em Brasília em 20 de abril de 2007, referente à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn nº 3510) contra o art. 5º e parágrafos da Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, que permite, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias.
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Uma nova vida humana começa no exato momento da fecundação No STF, Prof. Dalton Luiz de Paula Ramos, durante sua exposição sobre o início da vida humana


Catolicismo — Qual é a natureza do presente debate sobre experiências científicas com embriões humanos?

Prof. Dalton — A natureza do debate é discutir o momento do início da vida. Julgo importante reafirmar um fato. No meu ponto de vista — devidamente demonstrado, como explicarei —, uma nova vida humana, segundo a Biologia e a Genética, começa no exato momento da fecundação. Uma nova vida humana, zigoto, embrião etc. A Biologia e a Genética vão empregar diferentes terminologias para caracterizar diferentes estágios do desenvolvimento, mas o fato é que, no momento da junção de dois gametas (masculino e feminino) uma identidade geneticamente única se formou. Portanto, no momento da fecundação cria-se um patrimônio genético diferente daquele do pai e da mãe. Esse é um aspecto importante que merece ser ressaltado, porque a identidade dessa nova vida se cria já naquele exato momento chamado fecundação.

Catolicismo — Isto já se encontra demonstrado pela Biologia e pela Genética?

Prof. Dalton — Na verdade, a Biologia nos demonstra esse cenário não só no campo do ser humano. Ao longo da História, a reprodução sexuada sempre gerou novos organismos diferentes dos pais. Entre organismos aquáticos, por exemplo, com fecundação externa, essa alteridade se torna evidente. Ninguém pensaria que um alevino (forma embrionária de peixe) ou um girino (larva de anfíbio) é parte do corpo de sua mãe. Sua alteridade é evidente. Mas seu “status” embriológico é comparável ao de um feto humano. E o aspecto que hoje fica evidente é que, quanto mais se pesquisa, mais rica e detalhada se torna a realidade da vida humana desde o momento da concepção. Aliás, eu gostaria de frisar este aspecto da realidade como método. Para tal estudo é necessário termos acesso a todos os elementos dessa realidade.
Catolicismo — Se tal estudo não é fácil nem para os cientistas, o que dizer para a sociedade em geral?
Prof. Dalton — Com efeito, isto constitui uma grande dificuldade quando falamos de biotecnologia. No mais das vezes, o que chega à sociedade em geral são informações parciais, que nem sempre ajudam à formação de um juízo claro que possa embasar de forma bem mais consistente as decisões. A Embriologia é uma ciência muito complexa, que exige muito estudo para se chegar a uma visão mais clara desta realidade. Ora, o público leigo não tem necessariamente tal clareza, até que os cientistas o informem. Ao embrião humano não se pode dispensar o tratamento conferido a uma entidade biológica qualquer. E este é um aspecto importante pois o estudo do embrião humano enfrenta várias dificuldades. Uma delas é o fato de ele ser muito pequeno. Assim sendo, fica difícil àqueles que não têm acesso aos recursos tecnológicos (ao conhecimento tecnológico que permita a obtenção de uma visão mais clara do que venha a ser este embrião) entender efetivamente o que ele representa.

Catolicismo — O embrião humano pode ser desenvolvido em laboratório, fora do útero materno?
Prof. Dalton — O embrião humano não é um simples aglomerado de células, pois o comportamento dessas primeiras células embrionárias, que formam um conjunto denominado embrião, é totalmente diferente do comportamento de outras células agrupadas. Em inúmeros laboratórios de pesquisa são hoje desenvolvidas culturas de células humanas. Retira-se pequeno segmento da pele, por exemplo, e esse pequeno segmento de pele, com uma tecnologia que já dominamos há quase um século, é cultivado em laboratório. Essa cultura de células tem uma grande importância na pesquisa científica, pois permite aos pesquisadores testar a toxicidade de medicamentos, o comportamento dessas células, o comportamento de algumas das suas proteínas. Enfim, viabiliza uma série de estudos importantíssimos no cenário científico. Temos células humanas colocadas em um ambiente propício. Basicamente lhes é oferecido um ambiente protegido, onde elas possam dispor dos alimentos necessários. Nestas condições de suporte de vida, essa cultura de células permanecerá como tal enquanto os recursos tecnológicos o permitirem. Agora vamos fazer um paralelo com o embrião humano. Se ao embrião humano forem oferecidas condições de proteção, acolhida e alimentação necessárias, ele vai se desenvolver de acordo com um processo ou projeto que já foi nele colocado: a vida humana como um processo contínuo, coordenado e progressivo. Mas ainda que não disponhamos de tanta tecnologia.

Catolicismo — O Sr. poderia explicar esse processo com mais detalhes?
Prof. Dalton – Ele é contínuo porque tem um ponto de início, isto é, o surgimento de uma nova vida humana, um novo ser com identidade própria, distinto de todos os outros. Contínuo ainda porque tem um ponto de fim, que nós chamamos de morte, quando se interrompe este processo. Quanto tempo isto vai durar? Vai depender de cada um, da história de cada um em particular. Pode durar uma semana ou durar cem anos.
O processo é coordenado, porque auto-suficiente. Auto-suficiente no próprio projeto, pois possui todas as instruções para que se realizem os processos biológicos necessários à continuidade desta vida. O embrião não pergunta à sua mãe, depois da nidação, o que ele precisa fazer para constituir seu braço ou sua perna. Ele “sabe”!
É também progressivo, pois se oferecermos ao embrião as condições necessárias, se lhe oferecermos o amparo e a acolhida de que precisa, ele sempre passará para um estágio seguinte. Ultrapassada uma etapa de desenvolvimento, passa à etapa seguinte, sem regressos. Em condições normais não há regressos, e essas evoluções vão compor uma biografia.

Catolicismo — Isso significa então que a vida humana não se limita àquilo que um leigo pode perceber sem a ajuda de aparelhos?

Prof. Dalton — Esse conhecimento da vida humana, nós todos temos, independentemente do nosso cabedal de informações na área da Genética ou da Biologia, porque quando falamos de vida humana, estamos falando de algo que nos diz respeito. Independentemente do nosso conhecimento científico, esse processo que eu mencionei se torna evidente após o nascimento. Todos concordam que isso reflete o desenvolvimento da vida a partir do parto da criança, que vai se transformar em um adolescente, em um adulto, em um idoso: um início e um fim. Ora, se dispusermos de outra lupa, de outro sistema para ver essa realidade — o que a biotecnologia nos oferece —, nós vamos retrocedendo nessa cronologia até chegarmos à constatação de que, já naquele primeiro instante da concepção, se configuram todas estas categorias, todo esse processo que acabei de descrever.

Catolicismo — A vida começaria na nidação?

Prof. Dalton — Não! Não começa na nidação! A nidação, que é a implantação e fixação do ovo no útero da mãe, apenas fornece ao novo ser a possibilidade de se alimentar e se desenvolver. Quando um recém-nascido está sendo amamentado, torna-se muito claro para nós o seu vínculo, o seu maravilhoso vínculo com a mãe. Se uma criança recém-nascida não é alimentada pela mãe, ela morre! Quanto à nidação, é possível através de microscópio ver o embrião ali, ligado ao útero da mãe. Se a um embrião não for oferecida a oportunidade de chegar à nidação, ele não se tornará feto, vai morrer e ser eliminado.

Catolicismo — A relação com a mãe constitui originária e estruturalmente o novo ser?

Prof. Dalton — Não! É a realidade do novo ser que torna possível a relação! Não há relação se não existe um ser humano que se relaciona com outro ser humano. Então, quando falamos de relação, nós estamos reconhecendo que existem dois seres humanos. A implantação faz simplesmente com que o embrião cresça e se desenvolva. Nesse sentido, eu lembro uma situação que é muito freqüente, e que muitas mães poderão relatar: a existência de embriões congelados não tira da mãe que os cedeu o significado da relação dela para com eles. Muitas mães podem relatar isto.

Catolicismo — Alguns cientistas favoráveis à pesquisa com células-tronco embrionárias afirmam que não é possível haver um ser humano se ainda não existe o cérebro. Pode-se dizer que o cérebro começa a atuar quando, exatamente?

Prof. Dalton — Sabemos que o cérebro se desenvolve porque o embrião o faz desenvolver-se. Não é o inverso! O cérebro do feto não vai se desenvolver por ação da mãe. Desenvolve-se por meio dos genes que estão dentro do embrião desde o primeiro momento da fecundação.

Catolicismo — Dada a grande incidência de abortos espontâneos nas primeiras semanas da gravidez, alguns questionam se é possível falar em vida neste período.

Prof. Dalton — É claro que sim! O aborto espontâneo é uma interrupção muito precoce desta vida, um episódio de morte, o que não descaracteriza o fato de que esta vida ocorreu. Mesmo que o prognóstico seja de morte em função de um aborto espontâneo –– ou em função de uma intervenção tecnológica que privou este embrião de continuar seu processo, que priva este embrião do corpo da mãe, e que conserva este embrião congelado –– não podemos, por isto, dizer que esta vida nunca existiu, não descaracteriza o fato de que esta vida ocorreu. Seria o mesmo que dizer que não estamos vivos porque um dia iremos morrer! Frente à baixa perspectiva de virem a ser implantados e viabilizados alguns desses embriões crio-conservados, equivaleria à pena de morte uma lei autorizando a utilizá-los para qualquer finalidade.

Catolicismo — Visto que o embrião pode se dividir em dois ou mais, formando gêmeos com a mesma base genética, podemos ter certeza de sua individualidade?

Prof. Dalton — Essa individualidade existe! A geminação do embrião para formar os gêmeos não destrói o primeiro embrião. Em todos esses argumentos existe uma discussão, não a respeito da distinção entre a individualidade materna e a individualidade do embrião. O que se discute, ainda que implicitamente, é se essa vida é “humana”, isto é, se compartilha todos os atributos de um indivíduo humano.
Nesse particular, estamos retrocedendo na história da civilização ocidental. Os bárbaros exigiam que os recém-nascidos demonstrassem ter atributos humanos para serem plenamente reconhecidos no seio da comunidade social. Agora retornamos — de forma mais elaborada, talvez — à mesma discussão e à mesma exigência daqueles povos. Aos poucos, impregnados por tais erros, chegamos à conclusão de que pode ser válido matar todos aqueles que não sejam viáveis ou não tenham potência suficiente para se proteger. Sociedades assim são plenamente conhecidas ao longo da História, e seus mais recentes representantes, o nazismo e o stalinismo, ainda estão presentes na memória coletiva.
Por tudo isso, a sociedade até poderá assumir (!) um critério de “humanidade” que se baseie na potência e viabilidade do organismo, porém não poderá negar que essa opção contraria o dado biológico, que caracteriza o “humano” por seus atributos genéticos e por sua expressão orgânica. Ainda mais, tal critério de “humanidade” traz o perigo do casuísmo e da própria negação da vida como direito universal.
Claro que estamos todos interessados na busca de terapêuticas que possam resolver os males que afligem a nós mesmos e a nossos irmãos. Nesta discussão se apresentam indícios científicos de terapêuticas que podem ser eficazes para a solução de uma série de problemas de saúde, como é o caso das pesquisas em que se empregam células-tronco originárias de tecidos adultos — o que não implica na destruição de embriões — ou na reprogramação celular, quando células-tronco originárias de tecidos adultos, por meio de intervenções genéticas realizadas em laboratórios, adquirem os atributos biológicos de totipotência similares aos das células embrionárias para que, então, possa se pesquisar esses atributos para possíveis usos terapêuticos. O segundo aspecto –– reconhecimento do embrião como vida humana –– não se contrapõe às exigências éticas que devem regular a busca dessas terapêuticas. Hoje, é público e notório que o uso de células-tronco adultas oferece os resultados terapêuticos que a sociedade exige e precisa.