23 de setembro de 2014

Agressão da extrema-esquerda contra a Federação Pró-vida


Matthias Von Gersdorff 

Na Alemanha, o serviço de informação “Indymedia”, porta-voz de grupos da esquerda radical, reconhece que estes atacaram a sede da Federação Pró-vida, promotora anual da “Marcha pela Vida”. A marcha deste ano foi no dia 20 de setembro, e percorreu quatro quilômetros do centro da capital alemã. 

Declara “Indymedia”: “Tínhamos motivo para fazer uma visita noturna à sede da Federação. Na noite de 18 para 19 de setembro, atacamos o escritório da Federação, situado na Fahrberlliner Strasse 99, Berlin, pintando palavras nas paredes e quebrando com martelo.” 

As atividades dos defensores da vida inocente vêm sendo objeto de frequentes agressões físicas perpetradas por elementos da esquerda radical. 

Por exemplo, dias atrás, em clara violação do direito de manifestação, um grupo autodenominado “Feministas antifascistas” convocou publicamente seus militantes a participar de “protestos criativos”, isto é, provocar tumultos e distúrbios durante a “Marcha pela vida – 2014”.

“Indymedia” confessa que a cada ano cresce o número de seus militantes que exercem essa ação ilegal junto à “Marcha pela Vida”. Iniciada em 2008 com mil participantes, a Marcha contou em 2013 com cerca de 4.500 pessoas e para este ano anunciaram a vinda de trinta ônibus provenientes de toda a Alemanha. Esta é por certo a razão pela qual aumentam os ataques da esquerda: intimidar para tentar fazer recuar o número dos manifestantes contra o aborto. 

A esquerda, na realidade, não tem outro meio a não ser aterrorizar. Tal como acontece no Brasil com os que propugnam o aborto livre. No entanto, no povo domina a opinião contrária. Assim é que na Alemanha, decorridos 40 anos da introdução gradual da prática abortiva, o debate público, nos últimos anos, vem sendo dominado pelos defensores da vida.

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