16 de dezembro de 2017

1967 – 2017: meio século de uma graça extraordinária


Leo Daniele 

“Será que meus amigos não percebem que estou muito doente?” 

Foi o que pensou em 1967 o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, sentindo-se debilitado e vendo sua figura, muito abatida, num filme documentário. 

De fato não percebiam, porque ele, sempre muito apostólico e desejoso de animar seus discípulos, disfarçava e não reclamava dos sofrimentos que a Providência lhe pedia. 


Dias depois revelou-se a enfermidade: uma terrível crise de diabete, com ameaça de gangrena, que o fez internar num hospital às pressas. O prognóstico mais provável era ter de submeter-se a algumas cirurgias, que seriam cada vez mais radicais e de eficácia duvidosa. Uma primeira intervenção, com amputação de alguns artelhos do pé, foi executada. 

No dia 16 de dezembro de 1967, há exatamente 50 anos, um de seus amigos, visitando-o, trouxe uma reprodução italiana, em grande formato [acima e ao lado, que se encontra no quarto de Plinio Corrêa de Oliveira], de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano.

O Prof. Plinio olhou para a estampa longamente. Depois seu estado de ânimo mudou, mostrando-se mais bem disposto. Algo de sublime se passou naquele momento, pelo qual ele se ligou estreitamente a Nossa Senhora de Genazzano até o fim de sua vida. A partir daí ele começa a recuperar-se, até retomar suas atividades habituais, sem necessidade de novas intervenções cirúrgicas.

2 comentários:

PLINEANDO disse...

Fantástico!

Euclydes Addeu disse...

Gostei muito de ter lido esta postagem. Muito bom.